Uma das fontes mais abundantes dos ácidos gordos essenciais (GLA), já que pode conter até 24% deste elemento vital para o homem. Esta riqueza em ácidos gordos essenciais destas plantas tornam-nas necessárias para o nosso organismo pois não consegue por si só sintetizar este tipo de substâncias, logo devemos obtê-las através dos alimentos que ingerimos.
Os ácidos gordos polinsaturados (AGPI) são componentes dos lípidos, compostos orgânicos que se comportam como reservas energéticas nas células do organismo, fazendo também parte das membranas celulares. Os AGPI contêm mais de uma dupla ligação e são classificados de acordo com localização da primeira dupla ligação. Assim, os AGPI ómega-3 possuem a primeira dupla ligação a uma distância de seis átomos de carbono a contar da extremidade metilo da molécula. Dois AGPI, o ácido linoleico, um AGPI ómega-6 e o ácido alfa-lonolénico, um AGPI ómega-3, são designados ácidos gordos essenciais (AGE) uma vez que não podem ser sintetizados no organismo, tendo que ser fornecidos a partir da dieta. As plantas, como é o caso da Borragem, constituem a principal fonte natural de
AGPI Ómega-6, enquanto os peixes gordos e os seus óleos, como é o caso do salmão, são especialmente ricos em ácidos gordos ómega-3. Os ácidos gordos essenciais que se encontram no óleo de Borragem são das séries
ómega-6, dos quais o mais importante é o polinsaturado
Ácido Gama-Linolénico (
GLA). O óleo de Borragem oferece em média 20% deste ácido gordo, percursor activo das prostalglandinas PGE1.
Em certas condições, incluindo o stress ou uma nutrição desequilibrada, a conversão a prostaglandinas pode ver-se alterada. O Ácido Gama Linolénico forma-se através da transformação no organismo, do ácido cis-linoléico, o qual se obtém dos alimentos, dado que o corpo humano não o produz. Através de outros processos origina-se uma substância hormonal elementar para o nosso metabolismo, chamada prostaglandina PGE1.
Esta substância tem influência na circulação do sangue, na pele e no sistema imunológico.