A Levedura de Arroz Vermelho (Monascus purpureus), é um produto fermentado de arroz usado desde há séculos na cozinha chinesa bem como alimento medicinal para promover "a circulação do sangue".
Nos países asiáticos, a Levedura de Arroz Vermelho é um alimento básico, usado para fazer vinho de arroz, como agente aromatizante, e como conservante da cor e sabor do peixe e da carne.
Dependendo das estirpes de Monascus utilizados e das condições de fermentação, os produtos podem conter policetidos chamados monacolinas, que são metabolitos secundários produzidos durante a fermentação.
As propriedades medicinais da Levedura de Arroz Vermelho tem tido um impacto favorável nos perfis lipídicos de doentes hipercolesterolémicos.
Mecanismos de AcçãoEstas ações estão ligadas a mecanismos de restrição da produção hepática de colesterol.
Os seus ativos são quimicamente semelhantes aos componentes usados na farmacêutica química como controladores do colesterol, como por exemplo a lovastatina.
Não é também de esquecer a constituição lipídica deste extrato - ácidos gordos insaturados - que só por si atuam beneficamente na diminuição dos níveis de triglicerideos.
Ao ajudar na diminuição das concentrações de colesterol, este extrato pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e consequentes complicações daí resultantes.
Alegação de SaúdeEm 2011, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) divulgou um parecer científico sobre o consumo de arroz vermelho fermentado. Um painel de especialistas europeus pronunciou-se acerca da espécie Monascus purpureus, mais propriamente, do ativo monacolina K.
Segundo a EFSA, e tendo em conta considerações feitas sobre o colesterol/coração e os estudos científicos, o consumo recomendado para um efeito benéfico de monacolina K proveniente do arroz vermelho fermentado é de 10 mg/ dia.
Alegação de saúde autorizada:
“A monacolina k do arroz vermelho fermentado contribui para a manutenção de níveis normais de colesterol no sangue"
(Alegação de Saúde aprovadas em Regulamento EU No 432/2012 da Comissão de 16 de Maio)
Cana-de-açúcar - Saccharum officinarum
Da cera da cana-de-açúcar podemos isolar e purificar uma mistura de álcoois primários alifáticos de cadeia longa a que damos o nome genérico de policosanóis.
A acção terapêutica do policosanol resulta da acção combinada dos vários álcoois que o compôem.
Entre as suas actividades biológicas salientam-se:
Atividade Anti-hipercolesterolémica :
- Reduz os níveis plasmáticos de CT
- Reduz os níveis plasmáticos de LDL-C (colesterol "mau")
- Aumenta os níveis de HDL-C (colesterol "bom")
- Reduz o ratio LDL-C / HDL-C
Atividade Anti-agregante plaquetar:- Existem vários estudos que demonstram que o policosanol inibe a agregação plaquetar em animais e humanos.
- Previne a oxidação das partículas de LDL-C
- Estudos recentes apontam para uma diminuição da pressão arterial sistólica e
diastólica
Portanto, estamos perante propriedades com acção directa na diminuição do risco associado a doenças cardiovasculares e garantindo ao mesmo tempo uma elevada segurança e tolerabilidade.
Coenzima Q10
A presença da Co-Enzima Q10 é essencial para todas as formas de vida. Contudo, o envelhecimento, os fármacos para combater o colesterol, o exercício físico intenso e o hipertiroidismo provocam a diminuição significativa dos níveis de Q10 no organismo. Por outro lado, os alimentos mais ricos em Q10 apenas nos fornecem pequeníssimas quantidades deste importante nutriente.
Por estes motivos tem-se posto a hipótese de a Co-Enzima Q10 poder ser utilizada quer como nutriente com acção preventiva ou até mesmo terapêutica para algumas doenças, sendo que a suplementação é a melhor maneira de aumentar os níveis de Co-Enzima Q10.
Sabe-se que a Co-Enzima Q10 está muito concentrada no músculo cardíaco, devido às grandes exigências energéticas das suas células. Especificamente, a insuficiência cardíaca congestiva tem sido associada a níveis muito baixos de Co-Enzima Q10 no sangue e nos tecidos. Esta deficiência em Co-Enzima Q10 pode ser um factor etiológico primário, nalguns tipos de disfunção do músculo cardíaco ou, secundário, noutros.
A suplementação com Co-Enzima Q10 demonstrou reduzir a dor cardíaca e a arritmia, bem como aumentar a probabilidade de sobrevivência, no período imediatamente após a ocorrência de um enfarte. A Co-Enzima Q10 reveste-se também de uma grande importância para todos os que tomam medicamentos para baixar o colesterol.
O cérebro e o sistema nervoso são extremamente propensos a sofrerem danos oxidativos, pensado-se que uma fraca protecção antioxidante é uma das principais razões que estão por detrás do aparecimento das doenças neurodegenerativas.
Num estudo efectuado com pacientes com esclerose múltipla, concluiu-se que estes pacientes mostravam sinais de stresse oxidativo grave. Esta é uma doença cujo progresso pode ser inibido através de uma terapia à base de antioxidantes, incluindo Co-Enzima Q10. A doença de Parkinson é outra doença degenerativa neurológica crónica que implica uma progressiva deterioração e subsequente morte dos neurónios.
A suplementação com Co-Enzima Q10 demonstrou proteger o organismo contra uma neurotoxina, que é inibidora dos processos eléctricos que ocorrem no cérebro. Um dos estudos mais importantes nesta área demonstrou que os doentes que fizeram a dosagem mais elevada de Co-Enzima Q10 (1200 mg/dia) sentiram uma redução de 44% no declínio das suas actividades mentais e motoras.
.. (Monacolina K - Lovastatina)