
As terapias baseadas no estudo do hipericão, já são utilizadas há longos anos e em anos recentes numerosos estudos clínicos vieram demonstrar a sua efectiva acção anti depressiva. Na maioria dos estudos, ambos os sintomas deprimentes (humor deprimido, ansiedade, perda de interesse, sentimentos de baixa de forças, actividade diminuída) junto com sintomas secundários (
perturbações do sono, falta de concentração, reclamações frequentes como fadiga) mostraram uma melhoria clínica geral que varia de 50 a 80% quando comparados a tratamentos com doses baixas a médias com anti depressivos sintéticos “clássicos”. Os anti-depressivos estão geralmente entre os mais seguros medicamentos de prescrição. Os efeitos mais comuns, porém, incluem a diminuição do desejo sexual e seu funcionamento, boca seca, náuseas, fadiga, inquietude e interacções negativas com álcool ou outras drogas. De todos estes, o considerado mais perturbador relaciona-se com a diminuição do desejo sexual. Para os indivíduos que procuram alívio da depressão sem se tornarem celibatários contra a sua vontade, o hipericão oferece uma alternativa natural, aprazível e bem-vinda. Realmente o hipericão é indicado para qualquer condição que envolva danos ou desequilíbrios para o
sistema nervoso. As suas propriedades medicinais são derivadas dos compostos activos: óleo essencial, Hipericina (um glicosído que é um pigmento vermelho) e um derivado flavonóides polifenólico Hiperforina, embora se considere que o principal constituinte activo do hipericão é ainda desconhecido. Actualmente a maioria dos extractos de seu uso terapêutico são ainda doseados com base na hipericina, segundo recomendações das autoridades alemãs de saúde datadas de 1984 e baseadas em estudos que sugerem uma actividade inibidora da monoamino-oxidase (IMAO) in vitro. Desde então vários laboratórios não conseguiram confirmar esse efeito inibidor in vivo, sendo atribuído esta função à presença de xantonas ou flavonóides vários.
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