Alteia (malvaísco) - Althaea officinalis

A raiz da alteia contém cerca de 37% de amido, 11% de mucilagem, 11% de pectina, flavonóides, ácidos fenólicos, sucarose e asparagina.

De acordo com o filósofo grego Teófrasto (c. 372-286 a. C.) a raiz de alteia era tomada com vinho doce para tratar vários tipos de tosse.

É famosa e muito utilizada pelas suas virtudes béquicas (antitússico), emolientes, calmantes e anti-inflamatórias. Para muitos supera mesmo a malva nas suas virtudes.

Estudos revelam que a alteia também potencia a dexametasona (corticóide) o que revela a sua acção anti-inflamatória. Por sua vez, os polissacáridos presentes, estimulam o sistema imunitário, o que é sempre importante para qualquer reacção que o nosso organismo precise de ter contra os agentes infecciosos.

Está clinicamente comprovada a sua segurança e os seus benefícios no tratamento da tosse, especialmente da tosse seca, e no tratamento do desconforto gástrico.

Porém, dadas as suas propriedades, é uma planta que continua a ser tradicionalmente utilizada para ajudar noutras situações como furúnculos, abcessos, acne, aftas, cistite, dor-de-dentes, síndroma de cólon irritável, gengivas, obstipação, olhos, pele, sono.